DIA DA FAMÍLIA MILITAR

 

DIA DA FAMÍLIA MILITAR

18 DE SETEMBRO

 

 

 

A matriarca, Rosa Maria Paulina da Fonseca, teve um importante papel na formação cívica da família.

Conta-se que, enquanto se comemorava a vitória de Itororó com grandes manifestações públicas no Rio de Janeiro, Rosa recebia o boletim com a notícia da morte de um dos seus filhos. Nem por isso deixou de homenagear as tropas, estampando a bandeira nacional em uma das janelas de sua casa. E, quando pessoas amigas chegaram par lhe dar os pêsames, teria afirmado:

“Sei o que houve, talvez até Deodoro mesmo esteja morto. Mas hoje é dia de gala pela vitória; amanhã chorarei a morte deles”.

E de fato, chorou por três dias fechada em seu quarto.

 

 

DONA ROSA DA FONSECA

PATRONA DA FAMÍLIA MILITAR

Dona ROSA MARIA PAULINA DA FONSECA nasceu em 18 de setembro de 1802, na antiga capital da província de Alagoas, atual município de Marechal Deodoro.

Em 1824, casou-se com Manuel Mendes da Fonseca, oficial do Exército, e desta união nasceram dez filhos, oito homens e duas mulheres. Dentre seus filhos varões, sete incorporaram às fileiras do Exército. Durante a Guerra da Tríplice Aliança, seis deles seguiram para as frentes de batalha, sendo que, destes, três morreram em combate. Dos que regressaram com vida, notabilizaram-se o Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, proclamador da República e primeiro Presidente do Brasil, e o General de Brigada Médico João Severiano da Fonseca, patrono do Serviço de Saúde do Exército.

Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de julho de 1873, onde foi sepultada no cemitério de São Francisco Xavier. Em 20 de agosto de 1979, em cerimônia fúnebre, com a presença de militares e cerca de 40 descendentes do fundador da República, Marechal Deodoro da Fonseca, foram transladados os restos mortais de Rosa da Fonseca para o túmulo monumental de Deodoro, no mesmo cemitério. A lápide do antigo túmulo de Rosa da Fonseca encontra-se na Casa de Deodoro, em marechal Deodoro, para visitação pública.